
Você se lembra daquele desenho dos anos 80 e 90 sobre uma família do futuro? Os Jetsons! Mostrava uma família parecida com a nossa vivendo (e sobrevivendo) na era da robótica e da tecnologia plena!
Hoje ainda estamos longe dessa realidade, nossos carros não voam, as calçadas da rua não são esteiras automáticas e a nossa empregada doméstica não é uma robô com voz engraçada. Mas é fato, estamos cada vez mais dependentes do computador e da internet.
É claro que encontramos em qualquer grupo social, os amantes da internet e os que rejeitam a vida on line. O mundo virtual, realmente é um mundo a parte, um universo onde você ri, chora, compra, vende, namora, separa, estuda, trabalha, enrola, joga e faz mais um milhão de coisas que não faria seu mundo real. Eis ogrande trunfo da internet, você pode ser outra pessoa, pode ser um cara seguro, inteligente, informado... mas também poder ser aquele que só sabe escrever “Oi, td baum c/ vc? Me add ae, bj”!
Acordar de manhã e ligar o computador antes de escovar os dentes. Fechar as janelas de spam, antes de abrir as janelas da casa. Mandar um e-mail para aquele seu colega de trabalho que senta ao seu lado, convidando para almoçar. Comprar flores para a namorada pela internet. Conhecer a namorada pela internet!
Tudo isso parece um absurdo para quem não é da geração on line, mas é a coisa mais comum do mundo para quem respira intenet!
Sabemos que a internet facilita (e muito) nossa vida, pagamos contas, conversamos com pessoas distantes, entramos em (quase) todos os países, ficamos informados das últimas notícias do mundo e dos hit do momento no youtube!
No Brasil a Internet é usada por 59 milhões de internautas. Nós, brasileiros, somos os que ficamos mais tempo online, segundo o Ibope/NetRatings, pesquisa incluindo 10 países, inclusive Japão e Estados Unidos. Passamos horas experimentando e adotando novas tecnologias. Adoramos socializar na web.
O difícil da coisa é ter o comando de nossa vontade. Somos por demais obstinados quando gostamos de algo. O que não é dosado, vira vício. E aí começa a luta: largar um pouco para não largar tudo; não podemos deixar de viver em função do virtual.
A máquina mais perfeita, a que tem características próprias, que é única, é a ‘máquina humana’. Somos o computador mais completo: além de inventarmos o outro, ainda somos ternos, amorosos, criativos, sensitivos e pensantes. E acho que nossa máquina merece mais cuidados. Nosso tempo é contado. E nossos erros não serão descontados. Vai dizer que quando seu computador “dá pau”, parece que na verdade foi seu coração que parou? E agora, como vou viver em meu computador?
Encontrar o equilíbrio é uma das coisas mais difíceis.